O diretor-adjunto da Polícia Judiciária portuguesa (o equivalente à Polícia Civil no Brasil), Pedro do Carmo, confirmou nesta quinta-feira, que solicitou à Divisão de Homicídios (DH) do RIo informações sobre a morte da secretária portuguesa Rosalina da Silva Cardoso Ribeiro, assassinada com dois tiros, na noite de 7 de dezembro de 2009. A informação havia sido divulgada pela agência Lusa, de Portugal. Segundo o diretor adjunto, o relatório da polícia brasileira poderá ser usado para indiciar, em Portugal, qualquer cidadão português que, por ventura, tenha participado do crime.
Ouça a entrevista de Pedro do Carmo.
Pedro do Carmo também confirmou ter feito pedido para que, se for necessário, policiais portugueses sejam enviados ao Rio de Janeiro a fim de acompanhar o caso. A portuguesa foi morta em Saquarema, na Região dos Lagos. A última pessoa a estar com Rosalina, duas horas antes da vítima ser assassinada, foi o advogado e ex-deputado português Domingos Duarte Lima. Ele alegou, por fax, à poícia brasileira ter levado Rosalina a Saquarema, a pedido da própria portuguesa, onde ela encontrou uma mulher loura. Vinte minutos depois de Domingos ter voltado para o Rio, a secretária foi assassinada.